quarta-feira, 27 de julho de 2011

Pena de morte

A minha ideia inicial ao vir aqui escrever agora estava relacionada com as férias. No entanto, a televisão ligada num documentário sobre a pena de morte leva-me a debitar umas linhas sobre o tema.
Nunca fui a favor dessa mostruosidade.Nenhuma sociedade em nenhuma condição, tem o direito de matar um dos seus membros. Não é um castigo aceitável. É pura e simplesmente vingança por interposta pessoa.
Lembrei-me agora de um caramelo que me apareceu num dos primeiros jantares de faculdade a que fui.Fervoroso adepto dessa barbaridade, pouco levou até me lixar a cabeça por inteiro. Que há pessoas que não têm condições de viver em sociedade (concordo), que não têm capacidade de arrependimento (aceito).
Mas para crimes mais graves podem criar-se molduras penais mais alargadas.A cada sociedade cabe fazer essa escolha.Mas matar um dos seus cidadãos através de instituições e regras de comportamento é embelezar a brutalidade animal.
Dito isto aceito perfeitamente a prisão perpétua. Há pessoas que não podem mesmo viver entre os demais.Ponto.
Daí até a discussão passar a um sonoro convite para a criatura ir à merda foi um passo.
E daqui passamos para o maluquinho que limpou aquela gente toda na noruega.
Merece andar entre os demais?Não, não tenho a menor dúvida quanto à resposta.
Mas não sou favorável à morte da criatura. Se a presente lei norueguesa prevê uma pena máxima de 21 anos, temos pena. Que os cumpra num buraco bem fechado, sem ver luz do sol. Qualquer coisa a mais coloca-nos ao mesmo nível desta besta e isso devemos todos em conjunto recusar.

Sem comentários:

Enviar um comentário