sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Vítor, estás lá!!

Eu não quero estar sempre a dizer mal, mas a realidade obriga-me a isso.
O grande Vítor Gaspar num dia em que iria supostamente anunciar cortes na despesa, acaba por revelar o aumento de iva na electricidade e no gás.
Ohhhhh!Que grande surpresa.Apanhou-me , o grande maroto.
E pronto, lá vai mais uma promessa de campanha para o galheiro.
Ainda assim o que mais me chocou esta semana vindo deste excelso académico foi a ideia peregrina de as finanças organizarem um inquérito dirigido aos frequentadores da cinemateca.Se estão contentes com a programação, com o atendimento prestado pelos funcionários, enfim o preço pago pelos bilhetes.
Desculpem-me a pergunta.Mas isto não deveria ser feito pela secretaria de estado da cultura?
Mas pensando um pouco no tema percebo porque o amigo viegas não é chamado para o caso.Trata-se daqueles intelectuais de perfil moderno.Não chateia, não profere uma opinião própria e consistente e é um mau escritor.
A existência do mesmo neste governo é semelhante à de uma escultura de gelo numa festa.Fica bem na mesa da sala durante umas horas e depois derrete sem deixar rasto.
Nunca ouviremos este gajo abrir a boca até final do mandato.
Donde esta estupidez provinda da mente tortuosa do vitorzinho só tem para mim uma leitura.Rebentar com a cinemateca.
É triste e irónico.
Triste porque em férias recentes tive o prazer de visitar uma cinemateca em cidade estrangeira (não revelo qual porque o autor deste blog não é um gajo armado aos cucos) onde se notava o carinho com que o cinema é tratado.A exposição permanente em espaço adequado.A programação fabulosa.
Aqui anda-se a arranjar esquemas para dar cabo da nossa.
Sendo o cinema para mim um vício entranhado, sou (já fui mais, mas o tempo que temos para nós vai ficando reduzido) frequentador da cinemateca de lisboa, tenho-vos a dizer que a mesma realiza um trabalho de excepção com os meios que tem.
O trabalho de dinamização de obras muitas vezes já esquecidas, as programações temáticas, a qualidade das salas (em som e imagem) a simpatia dos empregados.
Os bilhetes face ao que acima referi são simbólicos.
Irónico porque uma das tarefas que benard da costa desenvolveu foi o restauro de grande parte do nosso espólio cinematográfico.Em particular os grandes sucessos como a "canção de lisboa" ou o "pátio das cantigas".
Ou seja, filmes que não obstante terem os seus méritos, são em grande parte obras de propaganda de um portugal pequenino e enfezadinho.
Como o vitinho pretende que continue a ser.

2 comentários:

  1. bom, não sei se o francisco josé viegas é ou não um mau escritor, nunca li nada dele, mas os ppd e cds têm o dom de escolher sempre pessoas tão especatulares para a pasta da cultura como o santana lopes...

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  2. mas não sei se um bom escritor seria um bom ministro ou secretário de estado... por exemplo, adorei o Glória do Vasco Pulido Valente, mas duvido muitíssmo que gostasse de o ver no governo, e nem tem nada a ver ele se dizer da direita conservadora, é mesmo pelo feitio quezilento

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