Esta semana enquanto apreciava um cigarro pela rua do carmo abaixo, fui abordado por uma senhora muito encolhida, a navegar nas roupas que trazia vestidas.
Afirmou-me estar sozinha neste mundo, viver de caridade e conter no peito um enfisema pulmonar.
Nos dias que hoje correm, já nem sei sinceramente se estou a ouvir algo com ponta de verdade ou conversa destinada a rebentar de vez com o "lamento, mas não tenho trocos" que o cérebro tem programado.
Nem vale a pena pensar muito nisso no meu caso.
Além de muito provalmente ter escrito "otário" na testa, a minha avó sempre me ensinou que ajudar os outros passa por duas razões muito simples:
Em primeiro lugar, faz de nós pessoas mais dignas do termo ser humano.
Em segundo lugar, qualquer um de nós pode estar sujeito a passar pelo mesmo.
É pena quando muitas vezes me esqueço disso.
Tu tens tendência para atrair pessoas que precisam de ajuda mas não me parece que seja por teres escrito ou pareceres que tens escrito o que quer que seja; provavelmente é só por teres cara de boa pessoa...
ResponderEliminarBorboleta
eu nunca dou nada a essas pessoas na rua, não sei porquê, mas não dou. mas esta semana à porta da versailhes (acho ta mal escrito) estava um homem, quer dizer um rapaz novo, nem tinha mau aspecto e pediu-me dinheiro para comer. não sei o que me deu, mas achei, porra, que estupidez, dinheiro para comer, e disse-lhe olhe não tenho aqui muito (sei que a comida esta cara), so tenho 3 euros, não chega para muito, mas não tenho mais. Ele ficou espantado e disse 3 euros? Só 3 euros? fogo, as pessoas dão-me trinta centimos...
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