quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Enfim...

Esta semana enquanto apreciava um cigarro pela rua do carmo abaixo, fui abordado por uma senhora muito encolhida, a navegar nas roupas que trazia vestidas.
Afirmou-me estar sozinha neste mundo, viver de caridade e conter no peito um enfisema pulmonar.
Nos dias que hoje correm, já nem sei sinceramente se estou a ouvir algo com ponta de verdade ou conversa destinada a rebentar de vez com o "lamento, mas não tenho trocos" que o cérebro tem programado.
Nem vale a pena pensar muito nisso no meu caso.
Além de muito provalmente ter escrito "otário" na testa, a minha avó sempre me ensinou que ajudar os outros passa por duas razões muito simples:
Em primeiro lugar, faz de nós pessoas mais dignas do termo ser humano.
Em segundo lugar, qualquer um de nós pode estar sujeito a passar pelo mesmo.
É pena quando muitas vezes me esqueço disso.

2 comentários:

  1. Tu tens tendência para atrair pessoas que precisam de ajuda mas não me parece que seja por teres escrito ou pareceres que tens escrito o que quer que seja; provavelmente é só por teres cara de boa pessoa...
    Borboleta

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  2. eu nunca dou nada a essas pessoas na rua, não sei porquê, mas não dou. mas esta semana à porta da versailhes (acho ta mal escrito) estava um homem, quer dizer um rapaz novo, nem tinha mau aspecto e pediu-me dinheiro para comer. não sei o que me deu, mas achei, porra, que estupidez, dinheiro para comer, e disse-lhe olhe não tenho aqui muito (sei que a comida esta cara), so tenho 3 euros, não chega para muito, mas não tenho mais. Ele ficou espantado e disse 3 euros? Só 3 euros? fogo, as pessoas dão-me trinta centimos...

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