sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Não percebi nada

Agora que recebi o primeiro ordenado modelado pela engenharia contabilística do "gaspar & moedas, associados", devo dizer que não percebi puto daquela merda. Com subsídio de férias por cima do ordenado normal e só deu aquilo!? Da-se!!!!!!! Claro que colegas mais à direita do parlamento me vieram com a treta do esforço nacional e que andámos todos a gastar mais do que devíamos durante anos. Porra, eu tinha 15 anos no início da década de 90. Estiquei-me com o quê? Com as revistas do Capitão América e do Incrível Hulk? Saí para a rua, suspirei e fumei um cigarro enquanto ouvia música de inspiração vermelhusca. Medo...

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Educando o povo

Se há coisa que detesto são os "hipster", com aqueles bigodinhos de hamster. Sempre gostava de os cortar só para ver se os gajos marravam com os cornos nas portas por não conseguirem medir distâncias com o focinho. Pior não ficavam decerto. Armados ao pingarelho porque ouvem com fervor religioso a lana d'el rey, os xx e demais coisinhas merdosas. Porra, o universo da lana d'el rey é tudo menos original. Se fosse o david lynch já lhe tinha sacado a massa toda por plágio. Assim já tinha razões para andar a fazer beicinho... Mas o que mais me irrita nesses imbecis é o desdém com que tratam os outros, passeando ares de quem é mais culto e está sempre à frente na curva. Ora, o que essas bestas não percebem é a partilha cultural. Experimentem meus bandalhos descer do pedestral e conviver com os demais. Não era muito mais bonito que as acéfalas críticas das mulas que se passeiam pelo "público" não fossem exercícios masturbatórios? Mas pronto, é o que temos. Eu por exemplo, como pessoa sensível que sou (ao contrário destes energúmenos), acredito no intercâmbio cultural. No trabalho por exemplo. Em vez de perguntar se fulano já leu determinado livro, porque não despertar a curiosidade com perguntas sobre a trama ou os personagens. Tipo pictionary, mas mais cagão. Um gajo faz a pergunta e vem a resposta: "Ah! estás a perguntar se já passei pela mesma coisa que o (insira personagem) no (insira nome de livro) do (insira nome de escritor). Uma coisa fina e que não ofende. Vou dar exemplos de questões que coloquei hoje no espaço laboral. Cá vai: 1) Já te piraste com amigos para um castelo a fim de praticarem orgias sanguinárias, motivados por um bando de putas velhas que contam estórias de faca e alguidar? 2) Tens tido uma sensação de tristeza adocicada , que te leva a experimentar a limitude da existência? 3) Já foste parar com os costados à cadeia por matares um arábe na praia? E já agora, andares a martelar uma secretária qualquer (classy) deixa-te indiferente como o funeral da tua mãe? 4) E por falar em martelar gajas, não achas que te vais lixar por andares de volta de uma flausina revolucionária? Tu que trabalhas no ministério da paz? 5) Apesar de seres bom rapaz, já foste acometido de Schadenfreude? Nada presunçoso da minha parte pois não? Aprendam meus cavalos, que eu não duro sempre. P.S: A única resposta que tive foi: "Nem tenho tempo para ler as sombras de grey..."

De volta aos mercados

Pois é amigo leitor, um azar nunca vem só. Assim como o governo voltou aos mercados internacionais (uuuuhhhhh!), lembrando que a desgraça chamada portugal existe, tambem eu resolvi marcar presença, procurando acabar com a paz de espírito que tiveram na minha ausência. Enfim, ninguém precisa de um blog reactivado. Ninguém precisa do gaspar. Mas a vida é isto mesmo, uma corrente de desgraças que nos fortalecem o carácter...