segunda-feira, 12 de agosto de 2013
Se só percebem à bruta, então tome lá
Foi com grande alegria que ao ler hoje o "Público" descobri um novo movimento de cidadãos que atende pelo nome "Movimento Manda Quem Paga-Partido dos Contribuintes".
De uma maneira geral, estas simpáticas criaturas pretende anular a suspensão de mandatos de deputados, candidatos a Eleições Autárquicas. Para atingir tal desiderato, tomem lá Acções Populares Individuais.
Parece-me muito bem.
Sem recuar muito no tempo-vamos concentrar a análise na birra do Gaspar-isto tem sido um regabofe dos diabos.
É triste verificar como qualquer palhacito ( para não lhes chamar pior) que assuma funções de natureza pública, encara a Res publica como uma coutada onde podem fazer tudo.
Aliás, para quem tanto pugna muitas vezes por iniciativas da sociedade civil não se percebe o espanto.
O PS não anda sempre a tentar cativar a dita comunidade através de "Estados Gerais" e por aí fora? Então tomem lá!!
Tome-se o caso de José Junqueiro, deputado na Assembleia da República eleito nas listas do PS, candidato autárquico em Viseu.
O Ilustre tribuno vem defender-se dizendo que o trabalho de deputado não se esgota na Assembleia.
Pois bem, experimente fazer qualquer coisa parecida com o que existe noutros países ( é certo que muitas vezes com círculos uninominais). Acompanhe os eleitores da zona pela qual foi eleito, ou já não se lembra qual foi?
E não me venha dizer que o mandato é nacional, já que para as autárquicas demonstra tanto carinho por Viseu...
Afirma ainda trabalhar 18 horas por dia.
Veja esta iniciativa como preocupação por parte dos eleitores com a sua saúde. O Ó-Ó também faz falta.
Mas também Helder Amaral do CDS se mostra incomodado. Pretende saber o que fazem estes maus cidadãos na sua vida profissional e se tal é incompatível com o movimento a que pertencem.
Dois pontos: A liberdade de organização encontra-se na Constituição. Curiosamente, o mesmo princípio que está na base dos partidos políticos.
Em segundo lugar, não consigo descortinar em que é que o objectivo da iniciativa contraria qualquer profissão.
Afirma ter a sua declaração de rendimentos pública (mal fora) ao contrário deste bandidos que o perseguem ( é candidato também em Viseu).
Quer o Venerável deputado que passe a levar a minha declaração de IRS quando for votar? E voto censitário já agora, pode ser?
Duas notas finais. Para quem anda tão assanhado com os dinossauros autárquicos ( e com razão) não deixa de ser engraçado descobrir que João Semedo do BE se arrisca a levar com este movimento pela frente. É candidato em Lisboa.
Adoro o nome do movimento.Se hoje em dia só se percebe a linguagem do vil metal, estes gajos que ponham na cabeça que quem lhes paga somos nós. Os cidadãos contribuintes. Infelizmente cada vez menos pelo desemprego que por aí grassa.
Levem os mandatos para que foram eleitos até ao fim.
Respeitem-nos e aos Orgãos de Soberania que destroem. Já que não se respeitam a eles.
quinta-feira, 4 de julho de 2013
De Berlim, com amor
E foi isto que o Pedrito ouviu à chegada de certeza:
Para relembrar quem manda...
segunda-feira, 29 de abril de 2013
Quero isto para ontem!!! Pode ser?
Desde petiz que tenho um pacadão por comics. Marvel, DC venham eles.
Tenho um Joker tatuado numa perna. O pin de um dos meus telemóveis é o nome do pai biológico do Super-Homem.
Mas personagem que sempre me agradou- tirando o Joker, claro-é a Mulher Maravilha.
Tem tudo. Deuses gregos, porrada de criar bicho, amazonas aos saltos. Mulheres vítimas de violência a quem é dado o poder de se poderem impor. (não deve ter grande tiragem no afeganistão e na india presumo...)
Porra, o fato mais cool e simultaneamente mais foleiro de todos os comics americanos.
E porrada de criar bicho.
Se o Super Homem é basicamente o Moisés a descer pela via láctea/rio nilo, a Mulher Maravilha representa a possibilidade de velhos mitos poderem viver nos dias de hoje.
Sempre tive a grande esperança de ver a Wonder Woman a distribuir castanhada em ecran de cinema.
Pagava para escrever o filme amigos.Eu pagava...
E quanto à rapariga adequada para o papel vamos esquecer a Megan Fox ou a Angelina do costume.
Vede o trailer abaixo:
Isto é basicamente um "screen test".
P.S: o filme aqui anunciado é uma merda (Soderbergh não se pode acertar sempre...)
sexta-feira, 25 de janeiro de 2013
Não percebi nada
Agora que recebi o primeiro ordenado modelado pela engenharia contabilística do "gaspar & moedas, associados", devo dizer que não percebi puto daquela merda.
Com subsídio de férias por cima do ordenado normal e só deu aquilo!?
Da-se!!!!!!!
Claro que colegas mais à direita do parlamento me vieram com a treta do esforço nacional e que andámos todos a gastar mais do que devíamos durante anos.
Porra, eu tinha 15 anos no início da década de 90. Estiquei-me com o quê?
Com as revistas do Capitão América e do Incrível Hulk?
Saí para a rua, suspirei e fumei um cigarro enquanto ouvia música de inspiração vermelhusca.
Medo...
quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
Educando o povo
Se há coisa que detesto são os "hipster", com aqueles bigodinhos de hamster.
Sempre gostava de os cortar só para ver se os gajos marravam com os cornos nas portas por não conseguirem medir distâncias com o focinho.
Pior não ficavam decerto.
Armados ao pingarelho porque ouvem com fervor religioso a lana d'el rey, os xx e demais coisinhas merdosas.
Porra, o universo da lana d'el rey é tudo menos original. Se fosse o david lynch já lhe tinha sacado a massa toda por plágio. Assim já tinha razões para andar a fazer beicinho...
Mas o que mais me irrita nesses imbecis é o desdém com que tratam os outros, passeando ares de quem é mais culto e está sempre à frente na curva.
Ora, o que essas bestas não percebem é a partilha cultural. Experimentem meus bandalhos descer do pedestral e conviver com os demais.
Não era muito mais bonito que as acéfalas críticas das mulas que se passeiam pelo "público" não fossem exercícios masturbatórios?
Mas pronto, é o que temos.
Eu por exemplo, como pessoa sensível que sou (ao contrário destes energúmenos), acredito no intercâmbio cultural. No trabalho por exemplo.
Em vez de perguntar se fulano já leu determinado livro, porque não despertar a curiosidade com perguntas sobre a trama ou os personagens. Tipo pictionary, mas mais cagão.
Um gajo faz a pergunta e vem a resposta: "Ah! estás a perguntar se já passei pela mesma coisa que o (insira personagem) no (insira nome de livro) do (insira nome de escritor).
Uma coisa fina e que não ofende.
Vou dar exemplos de questões que coloquei hoje no espaço laboral.
Cá vai:
1) Já te piraste com amigos para um castelo a fim de praticarem orgias sanguinárias, motivados por um bando de putas velhas que contam estórias de faca e alguidar?
2) Tens tido uma sensação de tristeza adocicada , que te leva a experimentar a limitude da existência?
3) Já foste parar com os costados à cadeia por matares um arábe na praia? E já agora, andares a martelar uma secretária qualquer (classy) deixa-te indiferente como o funeral da tua mãe?
4) E por falar em martelar gajas, não achas que te vais lixar por andares de volta de uma flausina revolucionária? Tu que trabalhas no ministério da paz?
5) Apesar de seres bom rapaz, já foste acometido de Schadenfreude?
Nada presunçoso da minha parte pois não?
Aprendam meus cavalos, que eu não duro sempre.
P.S: A única resposta que tive foi: "Nem tenho tempo para ler as sombras de grey..."
De volta aos mercados
Pois é amigo leitor, um azar nunca vem só.
Assim como o governo voltou aos mercados internacionais (uuuuhhhhh!), lembrando que a desgraça chamada portugal existe, tambem eu resolvi marcar presença, procurando acabar com a paz de espírito que tiveram na minha ausência.
Enfim, ninguém precisa de um blog reactivado. Ninguém precisa do gaspar.
Mas a vida é isto mesmo, uma corrente de desgraças que nos fortalecem o carácter...
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