Pérolas perdidas

(front cover)

(back cover)

Não é todos os dias que somos surpreendidos com maravilhas como o álbum que temos em mãos.
Trata-se do único disco editado por Jacky Ray Stevens, um verdadeiro bardo moderno.
Para bandas como os REM que reclamam - e bem - uma enorme herança do magnífico Hank Williams, melhor fariam prestar o devido reconhecimento a Jacky Ray.
De facto, Jabberwocky, foi e continua a ser injustamente um desconhecido.
Tendo nascido durante a Grande Depressão (1930), toda a sua (parca) obra é trespassada por esse profundo respeito pela luta do Homem Comum.
É impossível ficar indiferente à majestosa, profunda, grave, mas terna voz de Jacky.
Desde logo e começando talvez pela última faixa do disco.
Como conter o sentimento quando a frágil guitarra de Stevens acalenta uma história de um pobre trabalhador, longe da sua família, buscando sustento ao longo da estrada? Confessemos a calma que se instala no refrão, na busca do Homem igual : "parked at the diner/i see you tired/leaving the can/in you i know flesh and blood/ another man". Maravilhoso...
E que dizer das pequenas alegrias da vida rural cantadas por este génio? Na faixa "My turkey needs seasoning", a harmónica vem adensar o carácter cómico da canção "I have my turkey all spread/but it doesn' t amount to nothin' without your seasoning all over" .
É o amor juvenil que desponta na sexta faixa, com o imortal verso: "I know what you're feeling/my Pa broke my back, behind the shack" .
Incapaz de competir com a presença de um Elvis, Stevens foi relegado para o esquecimento. Demos então a palavra a este génio.
Imprescindível.

Kaiju

É um palavrinha que pode ser traduzida como monstro ou criatura estranha.
Adoro isto e não consigo explicar muito bem o fascínio por ver um lagarto (godzilla), traça (mothra) ou tartaruga (gamera) a destruir tóquio.
Mas que é giro é.
E a prova está em que o godzilla vai fazer uma pipa de massa no cinema, ides ver.
Após enorme pesquisa, devo ter gravados umas 4 dezenas de kaijus de 1957 (giant claw) até 2004 (godzilla  final wars).
Para terem uma ideia do que é na verdade, sem os efeitos especiais de hollywood, fica aqui um dos filmes de Gamera ( teve um remake no início do sec XXI que deu origem a inevitáveis sequelas).
Parvo, sem dúvida. Mas maior parte de vós  papou o " pacific rim" o ano passado aposto.
 Let's look at the trailer

Morri e ninguém me avisou

Já tiveram um daqueles dias em que parece que um episódio da "quinta dimensão"?
A coisa começa mal, vai piorando e chegados ao final do conto, descobrimos que somos um experiência cinentífica de uma espécie superior?
Pois, o hoje calhou-me a mim.
Até me doi a alma, caramba...

Devagarinho a coisa vai

A minha relação com a língua francesa é atroz.
Consigo perceber alguma coisa quando ouço, mas ler escrever e falar é neste momento impossível.
Vai daí, resolvi recorrer à boa e velha bd para contornar a coisa.
Já consigo ler 3 pranchas em menos de meia hora e compreender tudo o que lá está.
O segredo está nos bonequinhos.Ajudam a perceber o texto dos balões.
Se funciona em português com os livros da pré primária, tambem irá transformar-me num poliglota.
Ides ver.
(ando a ler o integral o que segue abaixo e é bem giro por sinal. Em dez volumes, já papei 3)

Então, já lá foram?

Ide votar, mas levai lencinhos para amparar as lágrimas.
A partir das 8 da noite, lá vemos a desgraça que isto deu.

FDS!FDS!

É fim de semana, gaita até que enfim!

Sobrevivi mais uma semana a aturar grunhos...

Salvé!

Pequenas floritas

Hoje, ao entrar no metro dei passagem a 3 miuditas de 13 ou 14 anitos.
Achei graça terem reagido com uma enorme segurança de si.Sorriram e agradeceram o gesto.
Isto para chegar a uma conclusão. De facto não percebo os rapazes/homens. Nunca percebi nem é agora que vou começar.
Geralmente são brutos como as casas e gostam de merdas sem interesse como o futebol.
Com os tais 14 anos, parecem o Quasimodo para dizer o mínimo. Com caras disformes que não são miudos nem homens. Abrem a boca e aquelas vozinhas parecem o T-Rex do "parque jurássico". Tudo cheio de graves e guinchos sem controlo.
Ah! E os inevitáveis encontrões seguidos do "olha aí chaval!!".
Resumindo:
Queria agradecer à evolução natural o facto de ter criado as mulheres. São infinitamente mais interessantes que os homens (experimentem falar de literatura com o gajo médio. Tantas vezes me fodi...), e desde pequenas conseguem a proeza de serem pequenas flores que alegram as ruas por onde passo.
Em nome da gerência, obrigado.